Avaliação comportamental: veja por que você deveria aplicar

Não é de hoje que a avaliação comportamental é um passo fundamental para auxiliar a tomada de decisões estratégicas no processo de recrutamento e seleção. Já existem, inclusive, dados que comprovam a eficácia de testes de personalidade, aptidão e tendências de comportamento na hora de contratar novos talentos.
A pesquisa do SHRM, por exemplo, indicou que 54% das companhias utilizam avaliações pré-contratuais para mapear características, habilidades, conhecimentos e aptidões dos candidatos. Desse total, 78% afirmam que essa análise melhora significativamente a qualidade e assertividade das contratações.
Contudo, mesmo considerada a relevância dos testes, muitos gestores ainda não sabem o que é avaliação comportamental, sua utilidade ou mesmo como funciona. E, se este é o seu caso, esse artigo vai te ajudar!
Continue a leitura e veja, na prática, como funciona uma avaliação comportamental e como a Mapa HDS te ajuda a mitigar os erros na hora de contratar novos empregados.
O que é avaliação comportamental?
É um processo estruturado para identificar, medir e compreender o conjunto de comportamentos, atitudes e preferências que influenciam a atuação de uma pessoa no ambiente de trabalho. Essa avaliação busca entender como o profissional “faz o que faz” com base no que sabe e no que pode fazer.
Em outras palavras, a avaliação comportamental analisa padrões de ação, estilo de comunicação, motivadores e reações diante de diferentes situações. Para mensurar essas características, a análise considera não apenas os comportamentos, como também competências técnicas e habilidades.
Como funciona uma avaliação comportamental?
Em linhas gerais, o funcionamento do processo de análise segue 6 etapas básicas:
- Definição de objetivos, ou seja, o que se espera da avaliação;
- Escolha de ferramentas adequadas;
- Aplicação de testes ou dinâmicas;
- Análise de resultados, coletiva ou isoladamente;
- Devolutivas;
- Aplicação de insights e mudanças estratégicas.
Entenda mais sobre cada fase a seguir.
Definição de objetivos
Antes de aplicar a avaliação comportamental, defina por que você precisa implementá-la e o que espera com essa atitude: melhorar o fit cultural? Planejar sucessões? Melhorar o trabalho em equipe? A definição de objetivos é o primeiro passo para saber como guiar o ritmo das análises.
Escolha de ferramentas
Existem inúmeros modelos de avaliação comportamental, cada um com suas especificidades e aspectos próprios, como DISC, MBTI ou Big Five. Cada ferramenta ajuda a revelar tendências de ação, reação e comportamento diante de diversas situações.
Aplicação de testes ou dinâmicas
A aplicação pode ser presencial ou online, a depender da ferramenta escolhida. Independentemente do modelo, é importante atentar para critérios técnicos e éticos, além de garantir a confidencialidade e o consentimento do candidato.
Análise de resultados
A depender do tipo de teste ou dinâmica, a avaliação exige determinado tipo de profissional: agentes de RH, psicólogos ou consultores certificados. Os resultados geralmente apresentam gráficos, perfis descritivos e recomendações práticas para cada resposta.
Devolutivas
Após a análise, o candidato ou empregado recebe um feedback individual; um momento importante para autoconhecimento e alinhamento. Essa etapa, mais do que facilitar o desenvolvimento do profissional, reforça a transparência e o valor do processo.
Aplicação de insights
Os dados comportamentais são integrados ao ciclo de gestão de pessoas e apoiam decisões, como seleção e promoção, criação de equipes equilibradas, desenvolvimento de lideranças e avaliações de desempenho.
Em resumo, a avaliação comportamental é uma ferramenta estratégica para a gestão, e não apenas um teste pontual. A seguir, falamos mais sobre as diversas utilidades dessa ferramenta.
Para que serve a avaliação comportamental?
Esse método de análise comportamental é bastante útil em inúmeros procedimentos do setor de recursos humanos, como:
- processo de recrutamento e seleção;
- gestão e desenvolvimento de pessoas no ambiente profissional;
- formação e equilíbrio de equipes multidisciplinares;
- gestão e desempenho de carreira;
- cultura organizacional e engajamento.
Veja, a seguir, detalhes sobre para que serve a avaliação comportamental em cada uma das situações.
Processo de recrutamento e seleção
A avaliação comportamental identifica candidatos cujo perfil se alinha à cultura e às exigências da vaga, reduz contratações equivocadas e diminui o turnover. Além disso, a análise também ajuda a prever como o empregado age sob pressão, em equipe ou em situações de conflito.
Gestão e desenvolvimento de pessoas
Análises comportamentais permitem planejar treinamentos personalizados conforme o estilo de aprendizagem e tendências de ação de cada pessoa. A avaliação também ajuda líderes a entenderem e motivarem suas equipes.
Formação e equilíbrio de equipes
A avaliação comportamental ajuda a montar equipes complementares, com diversidade de perfis, com menos risco de conflitos e mais chances de colaboração entre os membros. Além disso, a análise também favorece a distribuição de tarefas conforme as competências comportamentais de cada um.
Gestão e desempenho de carreira
A avaliação suporta processos de análise de desempenho, promoções e planos de carreira com base em dados objetivos. Assim, o RH consegue identificar potenciais lideranças e mapear planos de sucessão mais estratégicos.
Cultura organizacional e engajamento
Ao alinhar perfis individuais aos valores e comportamentos desejados pela empresa, você melhora o fit cultural e fortalece o engajamento e retenção.
Estas são apenas algumas das inúmeras aplicações e utilidades da avaliação comportamental. A verdade é que, com objetivos bem definidos, você conquista vantagens altamente estratégicas, como a redução de custos, melhoria nas entregas e, claro, mais satisfação por parte dos empregados, que se veem valorizados e ouvidos.
Avaliação comportamental e Mapa HDS: uma união de sucesso!
Agora que você sabe mais sobre a avaliação comportamental nas empresas, que tal dar o próximo passo e ver, na prática, como essa ferramenta te ajuda a melhorar a compatibilidade entre candidato e cargo?
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