Segurança no trabalho: acidente típico e atípico

Segurança no trabalho: acidente típico e atípico

Toda pessoa que trabalha está exposta a riscos diários em seu ambiente de trabalho. Entre eles, a possibilidade de acidentes, doenças ocupacionais e, até mesmo, a morte. A princípio, a diferença é que cada tipo de empresa expõe a pessoa a graus de riscos distintos. Por exemplo, esses podem ser típicos e atípicos.

Antes de entrar mais nesse quesito, vale dizer que a segurança no trabalho  contribui para um ambiente seguro e sadio. Além do mais, ela previne doenças e acidentes de trabalho.

Quer proteger a sua equipe e se destacar no mercado quando o assunto é saúde e segurança? Então, conheça as nossas soluções!

Segurança no trabalho: acidente típico e atípico

Acidente típico X acidente atípico

Antes de mais nada, é preciso entender que acidente de trabalho é o que ocorre em virtude do exercício a serviço de empresa. Então, ele pode provocar lesão corporal ou perturbação funcional. Além disso, podem causar perda ou redução da capacidade para o trabalho ou a morte.

Sabendo disso e de como isso pode impacta a segurança no trabalho, vale pontuar que os acidentes se dividem em dois grupos: típico e atípico.

Acidente de trabalho típico

O acidente de trabalho típico, também conhecido como acidente tipo, macro trauma ou acidente em sentido estrito, é aquele cujas causas são passíveis de identificação dentro do ambiente laboral.

Trata-se de um acidente de trabalho típico aquele que pode ser evitado, pois os riscos são fruto da própria atividade. Em outras palavras, é um acidente que ocorre na própria execução do trabalho, sendo previsível e corriqueiro.

Para entender melhor, basta ter em mente um marceneiro que acaba por serrar o próprio dedo durante a execução de sua atividade. Ou mesmo alguém da construção civil que se corta com uma máquina enquanto trabalha.

Acidente de trabalho atípico

Por sua vez, o acidente atípico é mais difícil de perceber. São aqueles “acidentes” que não necessariamente são fruto das atividades exercidas dentro da empresa. Mas que, ao mesmo tempo, têm a ver com as condições e o ambiente de trabalho.

Exemplo disso são as doenças ocupacionais, como é o caso do Burnout. Nesses casos, o nexo causal tende a ser muito mais sutil. Igualmente, a comprovação é mais delicada. Isso porque as doenças ocupacionais podem ser observadas ao longo do tempo, mesmo que o colaborador já esteja distante do ambiente de trabalho. 

É preciso dizer que essas doenças se dividem em dois grupos, sendo: doença profissional e doença do trabalho. Mas qual a diferença? Simples. 

A doença profissional é aquela específica ao exercício ou à profissão, desenvolvida devido à atividade. Um exemplo fácil é pensar em doenças pulmonares que surgem pelo contato direto com vapores e gases nocivos.

Outros exemplos são:

  • síndrome do pânico;
  • cânceres por conta de exposição a produtos químicos;
  • exposição ao chumbo;
  • estresse;
  • síndrome de Burnout;
  • LER (Lesão por Esforço Repetitivo);
  • DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho);
  • problemas de visão etc.

Já a doença do trabalho é fruto das condições de trabalho, mas não necessariamente delas decorrentes. Sabe aquela pessoa que desenvolve surdez devido a um local com muito barulho? Ou aquele outro que carrega muito peso e, com o tempo, adquire uma doença na coluna? Então. 

Mais exemplos de doenças do trabalho:

  • perda da visão;
  • depressão;
  • doenças causadas por vírus ou bactérias, por conta da exposição a locais insalubres.

Além disso, podemos entender como acidente atípico aquele imprevisto que ocorre entre o trajeto do trabalho até a casa do funcionário, como ser atropelado.

Consequências dos acidentes para a segurança no trabalho

A princípio, acidentes de trabalho típicos trazem consequências diretas para o acidentado, já que resultam em ferimentos graves ou incapacidades. Contudo, eles também podem trazer danos às empresas. Então, entre os malefícios, podemos destacar:

  • Aumento de despesas. Além dos custos do acidente de trabalho típico, a empresa talvez precise contratar uma outra pessoa para fazer a tarefa do acidentado;
  • Queda da produtividade do colaborador e de toda a equipe. O funcionário pode precisar se afastar, perder dias de trabalho e isso ainda impacta em toda a equipe;
  • Comunicado à Previdência. A empresa tem a obrigação de prestar esclarecimento à Previdência Social em caso de acidentes de trabalho típicos;
  • Indenização.

Sabendo disso, é preciso entender que segurança no trabalho é investimento e não custo. É necessário reconhecer atos e condições inseguras e trabalhar, de forma otimista, para eliminar o risco

Como a Mapa pode ajudar a prevenir acidentes e contribuir para a segurança no trabalho?

Sabendo que acidentes dentro do ambiente de trabalho podem gerar custos graves na vida do acidentado, bem como consequências para a empresa, é preciso apostar na prevenção.

Para ajudar a empresa com boas estratégias, que tal conhecer uma ferramenta de análise de pessoas? Um teste onde você pode mapear, de forma ampla, traços de personalidade do seu colaborador?

teste  de personalidade Mapa é um instrumento que identifica traços inatos e adquiridos de uma pessoa. Em síntese, ele analisa as características, formas de ser, pensar e agir no mundo, de acordo com diferentes situações. Tudo isso sem deixar de lado o contexto.

Podemos dizer que o nosso teste, aprovado pelo CFP, é capaz de  identificar riscos de acidentes por meio de dados. Além disso, ele ajuda a empresa a pensar em ações em prol da segurança no trabalho. 

A fim de prevenir acidentes típicos ou atípicos, o teste traz as características pessoais de cada um dos avaliados. Nesse sentido, essas podem prevenir ou contribuir com o envolvimento do colaborador em acidentes.

Teste de personalidade e segurança no trabalho

Quando falamos em segurança no trabalho e prevenção de acidentes, o teste psicológico avalia um grupo de competências voltado para a exposição ao risco. 

Na avaliação, busca entender as disposições de comportamento de determinada pessoa na sua rotina de trabalho. Qual a sua disposição física? Quais as habilidades de cada um? Isso, claro, sem deixar de lado o seu contexto histórico. Afinal, somos sujeitos biopsicossociais.

O teste gera indicadores que são capazes de nos dizer quais comportamentos daquela pessoa são vistos como precipitados ou imprudentes. 

Da mesma forma, a análise de competências também analisa os aspectos emocionais. Ou seja, quanto um comportamento pode ser visto como negligente? A pessoa possui traços de ansiedade, depressão ou tendência ao consumo de álcool?

Exposição ao risco

Em suma, o teste de personalidade verifica a disposição e o gosto da pessoa de se envolver em situações de risco. Além disso, o teste é avaliado através de uma escala corporal e de risco. Os seus resultados geram indicadores de comportamentos propensos a se envolver em acidentes.

Resultados

Os resultados gerados trazem informações que facilitam tomadas de decisão. Da mesma maneira como permitem:

  • Alinhamento nos momentos de contratação;
  • Recolocações internas;
  • Construção de planos de desenvolvimento;
  • Alinhamento de fit cultural;
  • Construção de diagnósticos;
  • Entendimento a comportamentos de risco.

Nesse sentido, mais do que auxiliar na garantia da segurança no trabalho, o teste fornece informações  cruciais. Elas se referem aos potenciais e pontos a melhorar de cada um dos membros da equipe. 

Isso sem deixar de entender o momento dos colaboradores. Em outras palavras, é preciso ver não somente fatores de risco para aquele contexto e setor. Mas, também, o que funciona como fator protetivo. Ou seja, o que pode impactar na promoção de um ambiente sadio e seguro.

Neste período de pandemia, que deixou as pessoas bastante abaladas, há muito o que melhorar e/ou progredir.

Por fim, quer saber mais sobre as nossas soluções? Deseja ter acesso a resultados profundos com base em ciência e dados? Converse com a gente!