Síndrome de Burnout: um problema crescente no mundo do trabalho

A Síndrome de Burnout, caracterizada por um estado de esgotamento físico e mental causado por estresse crônico e excesso de trabalho, tem sido um tema crescente de discussões por muitos anos. No entanto, a pandemia de COVID-19 trouxe um foco renovado e urgente para este problema, devido ao isolamento social, restrições de mobilidade e o aumento das responsabilidades domésticas e profissionais.
Em um mundo cada vez mais digital e com a rápida adoção do trabalho remoto, a linha entre a vida profissional e pessoal tornou-se cada vez mais tênue. Essa mudança, combinada com a pressão contínua por produtividade, tem levado a um aumento significativo nos casos de Burnout.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) oficializou o reconhecimento da Síndrome de Burnout como um fenômeno ocupacional crônico, incluindo-o na 11ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2022. Esta nova classificação reafirma que o Burnout é uma condição resultante do gerenciamento inadequado do trabalho e do estresse.
Dados recentes sugerem que a Síndrome de Burnout tem impacto significativo não apenas na saúde mental dos indivíduos, mas também na produtividade e no desempenho das organizações. Portanto, a prevenção e o manejo efetivo do Burnout são cruciais para a saúde dos trabalhadores e para a sustentabilidade das organizações.

As organizações podem utilizar o diagnóstico organizacional para a prevenção do Burnout pós-pandemia, identificando os fatores de estresse que afetam os colaboradores e propondo ações de melhoria. É crucial implementar estratégias que promovam a saúde mental, como a flexibilização das horas de trabalho, treinamento em gerenciamento de estresse e promoção do equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
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Como prevenir o Burnout com o diagnóstico organizacional?

A empresa pode investir no diagnóstico organizacional para prevenir o burnout e outras doenças, sejam ocupacionais ou do trabalho.
Isso porque o diagnóstico organizacional fornece informações valiosas sobre o ambiente de trabalho, o que ajuda a identificar os fatores que contribuem para o desenvolvimento de fenômenos como o Burnout e, consequentemente, ajuda a desenvolver estratégias para evitá-lo.
Vale dizer que o diagnóstico organizacional inclui a investigação de fatores internos e externos, como estrutura organizacional, cultura, clima organizacional, processos de trabalho, índice de cansaço, fadiga, variação no trabalho e sobrecarga, entre outros.
A partir disso, os resultados auxiliam na identificação de “problemas” que contribuem para o Burnout. Uma vez que esses fatores são trazidos à tona, as empresas podem aplicar soluções para reduzir ou eliminar os fatores que são gatilhos quando o assunto é saúde emocional.
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Por exemplo, as organizações podem implantar políticas de gerenciamento de estresse, capacitação e desenvolvimento para aumentar a satisfação no trabalho, além de programas de saúde mental para ajudar os colaboradores a lidar com o estresse.
Outra maneira de prevenir o Burnout é ajustar as condições de trabalho. Isso inclui melhorar a comunicação entre os membros da equipe, oferecer treinamento adequado, estabelecer metas realistas e reconhecer o trabalho realizado.
Ou seja, o diagnóstico organizacional é uma ferramenta muito importante, já que ajuda a identificar os fatores de risco e desenvolver estratégias para reduzi-los, o que contribui para a melhoria do ambiente de trabalho e ajuda na satisfação dos profissionais.
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Outras ações para prevenir o Burnout
Felizmente, existem várias medidas que as empresas podem adotar para prevenir fenômenos como o Burnout. Confira algumas das principais medidas que as empresas podem tomar para reduzir o risco:
Criar um ambiente de trabalho saudável

É importante que as empresas criem um ambiente onde os colaboradores possam se sentir seguros, acolhidos e motivados. Isso inclui fornecer ferramentas e recursos que ajudem os profissionais a se sentirem acolhidos e capazes de lidar com o estresse.
Oferecer flexibilidade
Oferecer a flexibilidade necessária para trabalhar de maneiras que melhor se encaixam em seus horários e estilos de vida pode ajudar a diminuir o estresse e o risco de Burnout. Isso inclui permitir que os profissionais trabalhem em casa, mudem seus horários de trabalho e tenham acesso a ferramentas que ajudem a melhorar a produtividade.
Um adendo é que uma pesquisa do Future Forum, realizada trimestralmente nos EUA, Reino Unido, Japão, Austrália, Alemanha e França, entrevistou mais de 10 mil trabalhadores de 16 de novembro a 22 de dezembro de 2022. O levantamento apontou que os trabalhadores da era pandêmica com mais liberdade para escolher onde e quando trabalham geralmente são mais satisfeitos, produtivos e menos propensos a pedir demissão.
Promover atividades de lazer para evitar Burnout
Algumas atividades são essenciais para ajudar os colaboradores a relaxar e se recarregar. As empresas podem promover atividades de lazer, como workshops e treinamentos, eventos sociais, day off no aniversário… Essas ações permitem que os profissionais se conectem uns com os outros e relaxem de suas tarefas diárias.
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Fornecer ajuda profissional
Oferecer ajuda profissional, como aconselhamento e psicoterapia, também pode ajudar os profissionais a lidar com o estresse e o risco de Burnout. Os colaboradores podem se beneficiar de um especialista que os ajude a identificar formas de gerenciar melhor seu tempo e suas expectativas.
Com essas medidas, as empresas podem ajudar os profissionais a evitar o Burnout após a pandemia. E isso, inclusive, impacta na construção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Venha fazer o seu diagnóstico organizacional na Mapa HDS
Por fim, o Diagnóstico Organizacional é uma solução para visualização de dados individuais e em grupo. O diagnóstico organizacional da Mapa tem como objetivo oferecer uma análise criteriosa de aspectos que envolvem o trabalhador e a relação com a sua função e atividade.
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Conheça o Inventário Psicossocial da Mapa HDS
O Inventário Psicossocial da Mapa HDS avalia os fatores que podem ter um impacto significativo na presença ou na ausência de riscos psicossociais, com uma análise que envolve a mensuração de dimensões sociais e sua interação com o ambiente laboral, características e condições de trabalho.
Dessa forma, o instrumento facilita o entendimento de fatores de riscos que impactam na saúde, satisfação e desempenho dos colaboradores de uma empresa.
O Inventário avalia fatores como:
- saúde e bem-estar: identifica condições relativas à saúde física e mental que podem impactar na realização de tarefas;
- identidade: aspectos relacionados à identificação do profissional com seu trabalho, com o que busca e espera de uma organização;
- relação com grupos sociais externos: parâmetros da vida familiar que apresentam alguma interferência prejudicial na rotina corporativa e vice-versa;
- relações interpessoais: vivências na organização em relação à profissionais de diferentes hierarquias e circunstâncias organizacionais;
- competências/exigências emocionais e cognitivas: atitudes de atenção ou cuidado que o sujeito e a empresa possuem em relação mútua;
- condições e estrutura de trabalho: classifica emoções e comportamentos como possibilidade destes contextos impactarem ou não em sua saúde emocional e na capacidade de execução da tarefa.
A atuação da Mapa HDS vai além do mapeamento de fatores como assédio moral e sexual, porque:
- avaliamos colaboradores com diagnósticos individuais, coletivos e organizacionais;
- temos indicadores específicos para avaliação de riscos, prevenção de acidentes e saúde emocional;
- contamos com indicadores de risco de acidente por precipitação e por negligência.
Dessa forma, é possível evitar comportamentos prejudiciais e estabelecer uma relação entre produtividade e bem-estar.

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