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48% da população já está com sintomas de Burnout: o que isso significa para as empresas?

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Dados revelam a importância da inclusão, suporte e igualdade no combate ao Burnout

Um recente estudo realizado pela Boston Consulting Group (BCG) revelou um dado alarmante: 48% dos trabalhadores em diversos países já apresentam sintomas de Burnout. Esse índice é ainda maior em ambientes de trabalho que geram insegurança, seja por questões relacionadas à liderança, cultura organizacional ou falta de apoio ao bem-estar dos colaboradores. A pesquisa, que envolveu mais de 11 mil trabalhadores, expôs que o problema é mais complexo e estrutural do que apenas longas horas de trabalho ou alta pressão.

Continue a leitura para saber mais!

O impacto do Burnout nas empresas

O Burnout, oficialmente reconhecido como uma síndrome relacionada ao estresse crônico no trabalho, não é apenas um desafio individual, mas um problema organizacional de grande escala. A exaustão emocional, o distanciamento mental e a diminuição da eficácia no trabalho afetam tanto a saúde dos colaboradores quanto a produtividade das empresas.

Ambientes de trabalho inseguros, onde os colaboradores sentem falta de apoio ou não se sentem valorizados, são propícios ao desenvolvimento de burnout. A insegurança pode surgir de várias fontes, como a falta de comunicação clara, expectativas irreais, pressão excessiva para atingir metas e ausência de reconhecimento. Esses fatores contribuem para o desgaste mental e podem levar a um ciclo de alta rotatividade, absenteísmo e queda na produtividade.

Confira: Por que ainda precisamos falar sobre Burnout?

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As causas do Burnout: muito além do trabalho excessivo

De acordo com o levantamento, o sentimento de esgotamento generalizado não é meramente resultado de cargas de trabalho excessivas ou de ambientes competitivos. Os principais influenciadores que contribuem para o burnout incluem:

  • Acesso inadequado a recursos: quando os colaboradores não têm as ferramentas, informações ou suporte necessários para desempenhar suas funções de maneira eficaz, a frustração e o estresse acumulam-se rapidamente.
  • Falta de suporte da alta liderança: a ausência de uma liderança que apoie, escute e valide as necessidades dos funcionários é um fator crítico. Colaboradores que não sentem apoio de seus líderes tendem a se sentir desvalorizados e desmotivados.
  • Insegurança psicológica com o gestor direto: a relação com o gestor direto é fundamental para o bem-estar no trabalho. A insegurança em expressar ideias, preocupações ou dificuldades sem medo de retaliação pode intensificar o esgotamento mental.
  • Oportunidades injustas e desiguais: quando os colaboradores percebem que as oportunidades de crescimento e desenvolvimento são distribuídas de forma injusta, isso gera descontentamento e desgaste emocional.
  • Falta de apoio na vida pessoal: o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é essencial. A falta de apoio para gerenciar responsabilidades fora do trabalho pode aumentar significativamente o risco de burnout.
  • Insatisfação com o gestor atual: a qualidade da gestão direta impacta profundamente a satisfação e o bem-estar dos colaboradores. Gestores que não oferecem o suporte necessário contribuem para um ambiente de trabalho negativo.
  • Falta de autenticidade: a incapacidade de ser autêntico no trabalho, seja por normas culturais restritivas ou falta de aceitação, pode levar à alienação e ao esgotamento emocional.
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A relação entre apoio organizacional e Burnout

A análise da BCG revelou que a qualidade do ambiente de trabalho está diretamente relacionada à incidência de burnout. Em ambientes onde os colaboradores sentem que têm suporte, recursos e segurança psicológica, a taxa de burnout é significativamente menor. Nos locais de trabalho menos acolhedores, a taxa é de aproximadamente 60%, enquanto nas organizações que oferecem mais apoio, essa taxa cai para cerca de 30%.

Esses dados reforçam a importância de práticas de inclusão no ambiente de trabalho. Empresas que investem em um ambiente positivo, inclusivo e justo não apenas melhoram a saúde mental e o bem-estar dos funcionários, mas também obtêm benefícios comerciais tangíveis. De acordo com a pesquisa, colaboradores em ambientes mais inclusivos apresentam maior felicidade, bem-estar e motivação, o que se traduz em melhores resultados para os negócios, como aumento da produtividade e menor rotatividade de funcionários.

A importância de investir em inclusão

Além dos benefícios diretos para os colaboradores, o estudo da BCG destacou desigualdades significativas na sensação de suporte e acesso a recursos entre diferentes grupos de trabalhadores. Mulheres, membros da comunidade LGBT, pessoas com deficiência e trabalhadores de campo (aqueles que desempenham suas atividades fora do escritório tradicional) enfrentam um desgaste até 26% maior em comparação com outros grupos.

O BCG recomenda que as empresas desenvolvam programas de suporte personalizados, promovam lideranças inclusivas, implementem políticas de igualdade e monitorem constantemente o ambiente de trabalho para realizar os ajustes necessários. Essas ações são essenciais para aumentar os sentimentos de inclusão e combater o burnout, criando um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

Como a Mapa HDS pode ajudar na prevenção do Burnout

Neste cenário, a Mapa HDS se apresenta como uma aliada para as empresas que buscam não apenas identificar, mas também monitorar e prevenir o burnout entre seus colaboradores. Através do Inventário Psicossocial, as organizações podem obter diagnósticos precisos sobre os aspectos psicossociais de seus trabalhadores, permitindo uma compreensão mais profunda das causas do burnout e outros problemas relacionados ao bem-estar mental.

O Inventário Psicossocial da Mapa HDS avalia os fatores que podem ter um impacto significativo na presença ou ausência de riscos psicossociais, com uma análise que envolve a mensuração de dimensões sociais e sua interação com o ambiente laboral, características e condições de trabalho. Este instrumento facilita o entendimento dos fatores de risco que impactam na saúde, satisfação e desempenho dos colaboradores.

Veja mais aqui: Guia de Avaliação Psicossocial voltado para aspectos emocionais

Benefícios do instrumento
  • Manutenção da saúde e qualidade de vida do trabalhador e melhor desempenho da organização.
  • Evidência dos aspectos nocivos do ambiente de trabalho relacionados à saúde mental e qualidade de vida.
  • Cumprimento das normas de segurança, evitando multas e responsabilidades legais.
  • Indicadores específicos para avaliação de riscos, prevenção de acidentes e saúde emocional.

Avalie 6 escalas e até 45 dimensões

O instrumento oferece uma avaliação abrangente de 6 escalas e até 45 dimensões relacionadas à saúde emocional e bem-estar dos colaboradores. Essas dimensões estão organizadas em diferentes categorias, conforme detalhado abaixo:

EscalasDimensões
Saúde e Bem-Estaransiedade, autocuidado físico, saúde geral, estresse cognitivo, estresse somático, extenuação, problemas em dormir, estresse, sintomas depressivos
Identidadecomprometimento frente à organização, identidade com a profissão, percepção social, motivação com o trabalho, identidade organizacional
Relação com grupos sociais externosconflito família/trabalho, conflito trabalho/família
Relações interpessoais com grupos internosaceitação no grupo de trabalho, apoio de superiores, comunidade social no trabalho, confiança horizontal, confiança vertical, assédio no local de trabalho, vivência de comportamento ofensivos
Competências/exigências emocionais e cognitivaautoeficácia, hetero cuidado, percepção de comportamento seguro externo, percepção de comportamento seguro próprio
Condições e estrutura de trabalhoConflitos de papéis laborais, Exigências cognitivas, Exigências emocionais, Exigências quantitativas, Exigências para esconder emoções, Influência no trabalho, Insegurança laboral, Justiça e respeito, Possibilidades de desenvolvimento, Recompensas, Pressão no trabalho, Previsibilidade, Reconhecimento e percepção de riscos, Ritmo de trabalho, Variação no trabalho
Tabela de escalas e dimensões

Com esses diagnósticos em mãos, as empresas têm a capacidade de implementar estratégias específicas para mitigar os fatores de risco que contribuem para o Burnout. Isso permite que as empresas criem um ambiente de trabalho mais saudável, fortalecendo a resiliência e o engajamento de seus colaboradores.

Conclusão

O dado de que 48% dos trabalhadores já apresentam sintomas de burnout é um alerta que nenhuma empresa pode ignorar. A saúde emocional dos colaboradores deve ser uma prioridade estratégica para qualquer organização que queira prosperar em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo e desafiador.

A Mapa HDS oferece às empresas os instrumentos e soluções necessários para enfrentar esse desafio, proporcionando diagnósticos precisos e estratégias de prevenção eficazes. Ao investir na saúde emocional dos seus colaboradores, as empresas reduzem os riscos de Burnout e promovem um ambiente de trabalho mais saudável, engajado e produtivo.

Proteja o bem mais valioso da sua empresa: as pessoas. Com a Mapa HDS, transforme o seu ambiente de trabalho e previna o adoecimento mental dos seus colaboradores, garantindo um futuro mais seguro e próspero para todos.

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