Prevenção de riscos de acidentes de trabalho: passo a passo

prevenção de riscos de acidentes de trabalho

A prevenção de riscos de acidentes de trabalho vai além do cumprimento de normas e do uso de equipamentos. Envolve o cuidado com as pessoas, a proteção de vidas e a construção de ambientes mais seguros e produtivos para todos os trabalhadores.

Nesse contexto, julho, mês voltado à conscientização sobre segurança no trabalho, reforça a importância de olhar com mais atenção para o bem-estar físico e emocional de quem faz a empresa acontecer.

Afinal, um único descuido causa impactos físicos, emocionais e financeiros para toda a equipe. Para evitar esse cenário, é fundamental reconhecer os principais perigos e adotar medidas de prevenção.

Neste artigo, você descobre os 6 principais riscos ocupacionais, as formas mais eficazes de evitá-los e o papel da avaliação psicológica na identificação de fatores ocultos que comprometem a segurança no ambiente de trabalho. Vamos lá?

Neste conteúdo, você confere:

  • quais são os 5 grupos de risco;
  • quais são as medidas de prevenção de acidentes de trabalho;
  • gerenciador de riscos psicossociais para prevenir acidentes.

Quais são os 5 grupos de riscos de acidentes de trabalho?

Os riscos de acidentes no trabalho se dividem em grupos conforme o tipo de ameaça. Conhecer cada um ajuda a mapear perigos e agir com mais prevenção. Confira os principais.

1. Riscos físicos

Envolvem situações como quedas, escorregões, ruídos intensos, temperaturas extremas e radiações. Exigem ações combinadas, como uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual), sinalização adequada e manutenção das áreas de trabalho. Exemplos: escada sem corrimão ou exposição prolongada ao sol em ambientes externos.

2. Riscos ergonômicos

Incluem movimentos repetitivos, posturas incorretas e excesso de esforço físico, especialmente em atividades com ritmo acelerado. Provocam dores crônicas, lesões musculoesqueléticas e limitações funcionais.

Por exemplo: digitação prolongada sem apoio adequado ou levantamento frequente de cargas pesadas.

Leia também: Ergonomia no manejo dos fatores psicossociais no trabalho!

3. Riscos químicos

Referem-se à exposição a agentes tóxicos, como gases, poeiras, solventes e produtos químicos. Exigem EPIs adequados, ventilação eficiente e controle rigoroso de riscos. Por exemplo: inalação de produtos de limpeza concentrados em ambientes sem ventilação.

4. Riscos mecânicos

Ligados à operação de máquinas e equipamentos, com riscos ampliados por falhas mecânicas, manuseio inadequado ou ausência de manutenção. Por exemplo: prensagem de mão em equipamento sem proteção de segurança.

5. Riscos psicossociais

Englobam fatores como estresse intenso, excesso de tarefas, pressão contínua e problemas nas relações interpessoais. Comprometem a saúde mental, geram queda de produtividade e aumentam o risco de adoecimento.

Por exemplo: metas inalcançáveis, carga horária excessiva ou casos de assédio moral.

Ao identificar os riscos psicossociais por grupo, a empresa tem a oportunidade de priorizar ações preventivas mais eficazes e proteger o que há de mais importante: as pessoas.

Confira: Segurança do Trabalho na prática: como mapear e agir sobre os riscos invisíveis!

Quais são as medidas de prevenção de riscos de acidentes de trabalho?

A prevenção de riscos de acidentes de trabalho envolve treinamentos, uso correto de EPIs, avaliação contínua de ameaças, manutenção preventiva e cultura de segurança. Com ações integradas e acompanhamento constante, as empresas constroem ambientes mais seguros, reduzem falhas e protegem a saúde e o bem-estar dos empregados.

Confira mais detalhes sobre cada uma destas medidas.

1. Treinamento constante

Informação salva vidas. Por esse motivo, capacitar os profissionais para reconhecer riscos, seguir procedimentos corretos e usar os equipamentos de segurança faz parte de uma rotina preventiva eficiente.

Quando todos conhecem os perigos envolvidos, entendem os procedimentos corretos e sabem como usar os EPIs, a prevenção se torna parte da rotina.

Exemplo prático: realizar a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho), com palestras, simulações de emergência e oficinas práticas.

Leia também: Como manter o engajamento do colaborador por meio de treinamentos?

2. Uso correto de EPIs

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) não são apenas uma exigência legal, mas verdadeiros aliados da segurança no dia a dia. Para que cumpram sua função, os empregados têm que entender sua importância.

Cabe à empresa disponibilizar os itens, oferecer orientações claras sobre o uso e acompanhar de perto a adoção para assegurar a proteção necessária.

Exemplo prático: criar um programa estruturado de distribuição e treinamento de EPIs, com registro individual de uso, demonstrações práticas e um canal aberto para tirar dúvidas regularmente.

3. Avaliação contínua de riscos

Ambientes de trabalho sofrem mudanças constantes — seja na rotina, nos processos ou na equipe. Revisar os riscos com frequência identifica falhas antes que se tornem acidentes.

Uma gestão preventiva eficiente tem que mapear perigos, ajustar procedimentos e incluir a equipe nesse processo.

Exemplo prático: implementar um cronograma de inspeções mensais com participação ativa da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e atualizar o mapa de riscos sempre que novas atividades ou mudanças ocorrerem no ambiente.

4. Manutenção preventiva de máquinas e equipamentos

Máquinas e equipamentos exigem funcionamento seguro. Qualquer falha representa risco direto à integridade dos trabalhadores.

Manter revisões em dia, corrigir defeitos com rapidez e garantir o bom funcionamento previne acidentes e fortalece a confiança nas rotinas de trabalho.

Exemplo prático: seguir um plano de manutenção preventiva com registro por setor, com checklists e inspeções documentadas.

5. Cultura de segurança

Segurança no trabalho exige mais do que regras ou protocolos. Quando todos assumem a responsabilidade pela própria proteção e pela dos colegas, o ambiente se torna mais colaborativo e saudável.

Valorizar sugestões, incentivar o diálogo e estimular o cuidado mútuo fortalece esse compromisso coletivo. Segurança não pertence a um único setor — faz parte da cultura da empresa.

Exemplo prático: implantar um canal de sugestões voltado à segurança, com retorno ativo da gestão e reconhecimento das melhores ideias enviadas pelos empregados.

6. Acompanhamento e melhoria contínua

Prevenir acidentes exige mais do que ações pontuais. A gestão de segurança se fortalece ao monitorar rotinas, revisar procedimentos e atualizar estratégias com base em dados concretos.

Avaliar a efetividade dos treinamentos, verificar o uso dos EPIs e identificar riscos emergentes ajuda a tomar decisões mais assertivas e a implementar ações preventivas mais eficazes.

Exemplo prático: criar um painel de indicadores de segurança com dados como número de acidentes, uso de EPIs e presença em treinamentos, com reuniões de revisão periódica.

Gerenciador de riscos psicossociais para prevenir acidentes

A prevenção de riscos de acidentes de trabalho exige atenção não só aos perigos visíveis, mas também àqueles que não aparecem à primeira vista — como estresse, conflitos, sobrecarga ou baixa tolerância à pressão.

Esses fatores afetam diretamente a segurança no ambiente corporativo e causam impactos sérios quando a empresa não realiza um monitoramento adequado.

Para lidar com esses desafios de forma precisa e eficaz, o gerenciador de riscos psicossociais da Mapa HDS oferece uma solução completa.

A ferramenta permite identificar, classificar e acompanhar riscos psicossociais por período, setor ou cargo, tudo conforme a NR-01.

Com dados organizados e históricos evolutivos, as empresas conseguem agir antes que os perigos se transformem em acidentes ou afastamentos.

O sistema também classifica os riscos em níveis de gravidade — baixo, médio ou alto — e facilita a tomada de decisão com base em informações confiáveis e atualizadas.

Se a sua empresa busca mais segurança, qualidade de vida no trabalho e produtividade, vale a pena conhecer as soluções da Mapa.

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