Entenda o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)

Programa de gerenciamento de Riscos (PGR)

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) funciona como um mapa de prevenção nas empresas. Lugares com máquinas, produtos químicos, altura ou repetição de movimentos concentram riscos que exigem identificação e controle responsável.

Sem esse cuidado, pequenas falhas se transformam em acidentes, paralisações ou perdas que afetam diretamente o desempenho do negócio.

Muito além de uma obrigação legal, o PGR organiza ações, define prioridades e orienta decisões seguras no dia a dia da operação. Quem adota esse programa protege sua equipe, reduz custos e fortalece a cultura de segurança. Quer entender melhor?

Neste artigo, você descobrirá:

  • o que é o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR);
  • quem pode fazer o PGR;
  • quais são as 5 etapas do PGR;
  • gestão de riscos segura e implementação do PGR na prática;
  • qual a diferença entre PGR, PCMSO e PPRA;
  • PGR e a importância da saúde e segurança no trabalho.

Aproveite a leitura!

O que é o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)?

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) identifica, avalia e controla os riscos ocupacionais no ambiente de trabalho. A ferramenta orienta ações preventivas, organiza responsabilidades e fortalece a segurança. Com base na NR-01, o PGR protege os trabalhadores, reduz acidentes e melhora a gestão das operações nas empresas.

Para entender melhor como o PGR funciona na prática, imagine um cenário comum em muitas empresas: um galpão logístico com movimentação intensa de empilhadeiras, ruído elevado e risco de queda de materiais — um ambiente que exige vigilância contínua.

Sem um plano estruturado, os riscos aumentam. Quando a equipe técnica elabora um PGR com critério, a empresa mapeia os perigos e adota medidas preventivas para proteger a equipe e manter a operação segura.

Quem pode fazer o PGR?

Profissionais com formação em segurança do trabalho desenvolvem o PGR com base na rotina e nos riscos de cada ambiente. Técnicos, engenheiros e médicos do trabalho atendem às exigências legais. Consultorias especializadas também oferecem suporte completo para montar um programa eficaz e alinhado à realidade do negócio.

Quais são as 5 etapas do PGR?

O Programa de Gerenciamento de Riscos inclui cinco etapas: inventário, avaliação, plano de ação, acompanhamento e revisão periódica. O processo identifica perigos, organiza prioridades, propõe soluções, verifica resultados e realiza atualizações. Cada fase contribui para manter a segurança em dia e evitar falhas no ambiente de trabalho. Saiba mais.

1. Inventário de riscos

A equipe responsável identifica os riscos presentes no ambiente, como ruído, calor, produtos químicos, esforço repetitivo ou máquinas sem proteção.

O inventário indica os locais com maior exposição, mostra quais funções enfrentam os riscos e detalha as possíveis consequências de cada situação.

2. Avaliação de riscos

Após o mapeamento, o próximo passo define o nível de cada risco. A avaliação considera a gravidade do impacto e a frequência da exposição. Com essas informações, a empresa organiza prioridades e direciona os recursos de forma estratégica.

3. Plano de ação

Com base nos riscos avaliados, o plano de ação propõe medidas de controle. Aqui é o momento de definir as mudanças, quem assume as respectivas responsabilidades e quais prazos. Ações como troca de equipamentos, sinalização e treinamentos entram nesse processo.

4. Acompanhamento e monitoramento

A equipe acompanha as ações, verifica os resultados e confirma se o ambiente apresenta mais segurança. Quando necessário, realiza ajustes para manter a eficácia das medidas.

5. Revisão periódica

O PGR não permanece fixo. Mudanças na operação, novos equipamentos ou ocorrências exigem atualizações. A revisão garante que o programa continue adequado à realidade da empresa e evite riscos não previstos.

Como garantir uma gestão de riscos segura e a implementação do PGR na prática?

Uma gestão de riscos segura começa muito antes de qualquer acidente. O segredo está na prevenção — e é exatamente por este motivo que serve o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

Para implementar o PGR com eficiência, confira algumas diretrizes importantes:

  • avalie a realidade da empresa, com base no número de empregados, nos setores com maior exposição e nos tipos de equipamentos utilizados;
  • conte com profissionais qualificados em segurança do trabalho, que conheçam a operação e saibam identificar tendências de riscos com precisão;
  • ofereça treinamentos, diálogos de segurança e materiais de apoio para engajar a equipe nas ações preventivas;
  • estabeleça um cronograma de revisões periódicas para garantir que o plano acompanhe as mudanças da operação.

Uma boa implementação reforça a segurança, fortalece a confiança da equipe e diminui afastamentos e prejuízos.

Qual a diferença entre PGR, PCMSO e PPRA?

PGR, PCMSO, PPRA… são muitas siglas quando o assunto é segurança no trabalho, não é mesmo? E com tanta informação, é natural surgirem dúvidas sobre o papel de cada uma.

Entender essas diferenças ajuda a construir um sistema de prevenção mais completo, integrado e eficiente. Veja como funciona na prática:

  • PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos): identifica os riscos ocupacionais e propõe ações para controlar e prevenir acidentes no ambiente de trabalho;
  • PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional): monitora a saúde dos empregados com exames periódicos e aplica medidas de controle voltadas à exposição aos riscos.
  • PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais): representava o antigo modelo de gestão de riscos. A atualização da NR-01 encerrou sua validade e estabeleceu o PGR como novo padrão obrigatório.

Em resumo, o PGR foca na prevenção dos riscos, enquanto o PCMSO avalia os efeitos desses riscos na saúde dos trabalhadores. Os dois atuam de forma complementar e precisam caminhar juntos para garantir um ambiente mais seguro e saudável.

PGR e a importância da saúde e segurança no trabalho

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) representa um passo essencial para proteger equipes, evitar acidentes e garantir a conformidade com as normas de segurança.

Mas, para a prevenção funcionar de verdade, é fundamental olhar além do ambiente físico e considerar os fatores humanos e comportamentais.

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  • análise de fatores psicossociais que influenciam decisões no ambiente profissional;
  • indicadores de risco voltados para prevenção de acidentes por precipitação, negligência ou imprudência;
  • avaliação de aspectos como impulsividade, resiliência e agressividade;
  • diagnóstico de lideranças expostas a riscos, com foco em prevenção e desempenho sustentável.

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