Saúde mental e NR 17: o que o RH e o SST precisam saber em 2025

A saúde mental no ambiente de trabalho deixou de ser um tema secundário para se tornar uma pauta central nas estratégias de gestão de pessoas e segurança do trabalho. Com o avanço das exigências legais e a crescente preocupação com o bem-estar dos colaboradores, o ano de 2025 marca um novo capítulo nas responsabilidades de Recursos Humanos (RH) e de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Uma das normas que mais ganhou relevância nesse contexto é a NR 17 — Ergonomia, que passou por atualizações importantes, refletindo a necessidade de considerar aspectos psicossociais no desenho e avaliação das condições de trabalho.
Neste artigo, vamos explorar a relação entre saúde mental e NR 17, mostrar o que o RH e o SST precisam observar, e apresentar como um diagnóstico de saúde mental pode ser o diferencial estratégico para a sua empresa — com destaque para a atuação da Mapa HDS, referência nesse tipo de avaliação.
O que é a NR 17?
A Norma Regulamentadora 17 (NR 17) trata da ergonomia no trabalho, ou seja, da adaptação das condições laborais às características psicofisiológicas dos trabalhadores, com o objetivo de proporcionar conforto, segurança e desempenho eficiente.
Por muitos anos, a NR 17 foi vista de forma limitada, focando quase exclusivamente em aspectos físicos e biomecânicos: layout do posto de trabalho, altura de mesas, peso de cargas, pausas durante a jornada, entre outros. No entanto, as atualizações mais recentes da NR 17 incorporaram a dimensão psicossocial do trabalho, exigindo uma nova postura das organizações.
O novo olhar da NR 17 para fatores psicossociais
As atualizações da NR 17, especialmente após 2021 e com novos desdobramentos até 2025, reconhecem que a ergonomia precisa incluir a saúde mental como parte do bem-estar do trabalhador. Isso inclui considerar fatores como:
- Pressão por resultados;
- Carga de trabalho emocional;
- Relações interpessoais conflituosas;
- Falta de controle sobre as tarefas;
- Ambiguidade de papéis;
- Assédio moral e sexual;
- Insegurança quanto à permanência no emprego.
Esses fatores, conhecidos como riscos psicossociais, afetam diretamente a saúde mental dos trabalhadores e, portanto, passaram a ser objeto de avaliação obrigatória nos diagnósticos ergonômicos previstos pela NR 17.

Por que o RH e o SST devem estar atentos à NR 17 em 2025?
1. Obrigatoriedade legal
Com a inclusão dos aspectos psicossociais, a NR 17 exige que os riscos à saúde mental sejam identificados, avaliados e mitigados. O descumprimento dessas diretrizes pode resultar em sanções legais, inclusive autuações por parte da fiscalização do trabalho.
2. Integração com o GRO/PGR
A Gestão de Riscos Ocupacionais (GRO) e o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), obrigatórios desde 2022, precisam considerar os riscos psicossociais mapeados na NR 17. Isso significa que não basta mais avaliar o ambiente físico — é preciso olhar para as condições organizacionais, emocionais e relacionais do trabalho.
3. Responsabilidade compartilhada
A análise dos riscos psicossociais exige uma atuação integrada entre RH, equipe de SST e lideranças, pois envolve fatores de cultura, clima organizacional, estilo de gestão e dinâmica das equipes.
4. Prevenção ao adoecimento
Transtornos mentais como ansiedade, depressão e burnout são hoje uma das principais causas de afastamento do trabalho no Brasil. A abordagem ergonômica moderna permite que esses problemas sejam prevenidos antes que se tornem doenças ocupacionais.
5. Reputação e marca empregadora
Cuidar da saúde mental é também uma estratégia de retenção de talentos. Empresas que negligenciam esses fatores enfrentam maior rotatividade, absenteísmo e dificuldade de atrair profissionais.
Como diagnosticar riscos psicossociais na prática?
Avaliar riscos psicossociais não é simples. Diferente de medir a temperatura ou o ruído, os fatores emocionais e relacionais exigem instrumentos específicos e abordagens multidisciplinares.
Entre os principais métodos de avaliação estão:
- Entrevistas individuais e coletivas com os trabalhadores;
- Aplicação de questionários padronizados;
- Observação direta do ambiente de trabalho;
- Análise de dados de absenteísmo, rotatividade e atestados médicos;
- Mapeamento de perfil comportamental e estilo de gestão.
Essas ferramentas precisam ser aplicadas com rigor técnico, ética e sigilo, e os resultados devem subsidiar planos de ação concretos e não apenas relatórios descritivos.
O que a Mapa HDS oferece para o diagnóstico de saúde mental?
A Mapa HDS é referência nacional na realização de diagnósticos de saúde mental no trabalho, com soluções que atendem às exigências da NR 17 e ao mesmo tempo promovem ações de cultura organizacional, qualidade de vida e engajamento.
Entre os principais diferenciais da Mapa estão:
✔ Ferramenta própria de avaliação psicossocial
Com base em critérios validados e metodologia própria, a Mapa aplica um instrumento exclusivo de análise de saúde mental, que avalia riscos e fortalezas em aspectos como:
- Exposição a estressores organizacionais;
- Qualidade das relações interpessoais;
- Percepção de justiça e reconhecimento;
- Alinhamento entre perfil e função;
- Estilo de liderança.

✔ Mapeamento coletivo e individual
A análise é feita em nível individual (por colaborador) e coletivo (por equipe, setor e organização), o que permite identificar focos de tensão e oportunidades de desenvolvimento.
✔ Entrega de relatórios estratégicos
Os diagnósticos da Mapa vão além do laudo técnico. Eles entregam dashboards estratégicos, com insights para RH, SST e alta liderança, facilitando a tomada de decisão.
✔ Ações de sensibilização e capacitação
Após o diagnóstico, a Mapa oferece workshops, trilhas de aprendizagem e consultorias personalizadas, para desenvolver as competências emocionais e relacionais dentro da organização.
✔ Atendimento a diferentes segmentos
A Mapa atua com empresas de diversos portes e segmentos, como indústria, varejo, logística, serviços, setor público e terceiro setor — adaptando o diagnóstico à realidade de cada cliente.
Casos comuns identificados pela Mapa HDS em diagnósticos de 2025
Com a ampliação da atuação em empresas em 2025, a Mapa tem identificado tendências importantes nos diagnósticos de saúde mental:
- Excesso de trabalho remoto sem conexão social;
- Cultura de microgerenciamento que gera ansiedade;
- Sobrecarga emocional de líderes com baixa formação em gestão de pessoas;
- Conflitos intergeracionais entre equipes;
- Baixa percepção de propósito no trabalho;
- Desalinhamento entre perfil comportamental e atividades executadas.
A identificação desses fatores permite que a empresa atuem de forma preventiva, com ações específicas para cada realidade.
Caminhos para o RH e o SST em 2025
Se você atua no RH ou na área de SST, é fundamental estar atento às novas responsabilidades. Aqui estão algumas recomendações práticas:
- Atualize sua leitura da NR 17: vá além da ergonomia física e entenda os critérios de análise psicossocial.
- Integre saúde mental ao PGR e ao GRO: os riscos psicossociais precisam fazer parte do mapa de risco da organização.
- Envolva a liderança: sem o engajamento dos gestores, nenhuma ação de saúde mental terá impacto duradouro.
- Promova cultura de cuidado: implemente políticas claras, canais de escuta e programas de apoio psicológico.
- Invista em diagnóstico especializado: sem dados, não há gestão. Um diagnóstico robusto, como o da Mapa HDS, é o primeiro passo para transformar o ambiente de trabalho.
Saiba mais: NR 17 e saúde mental: como a ergonomia contribui para o bem-estar emocional nas empresas
Conclusão: a saúde mental é estratégica
A NR 17 evoluiu, o ambiente de trabalho mudou e os desafios emocionais se tornaram mais complexos. O RH e o SST não podem mais atuar de forma reativa — a saúde mental deve ser encarada como uma questão estratégica, legal e ética.
Com o apoio de ferramentas como as oferecidas pela Mapa HDS, as empresas têm a oportunidade de transformar riscos em oportunidades, promover bem-estar de verdade e construir ambientes mais saudáveis, seguros e produtivos.
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